quarta-feira, 1 de julho de 2020

Destruição: Ciclone Bomba atinge o Sul do Brasil / Junho 2020



Ciclones são comuns nesta época do ano e são chamados de extratropical. O fenômeno que atinge a região sul do país e já provocou ao menos dez mortes ganhou o nome de "ciclone bomba". A meteorologista do Tempo Agora, Doris Santos Palma, explica que a expressão se deve à queda drástica de pressão.
O ciclone nada mais é do que um intenso sistema de baixa pressão atmosférica. O fenômeno está associado a uma frente fria e provoca temporal, ventania, queda de árvores e baixa na temperatura.
Apesar de ser comum a formação de ciclone, desta vez, houve um diferencial: "Essa queda intensa e brusca de pressão não é comum. Fez com que a pressão caísse rapidamente 24 hectopascal. Quando o ciclone se formou ontem, veio com forte chuva e ventos de 90 km/h. Isso provoca queda de árvores, destelhamento de casas e o mar fica agitado", explicou Doris.
Para se ter uma ideia do potencial de estragos provocados na região sul do Brasil, em Clevelândia, no Paraná, as rajadas de vento foram de 120 km/h e, em Curitiba, de 111 km/h. O monitoramento do ciclone é constante e, segundo os meteorologistas, a queda de pressão costuma ocorrer em 24 horas. "Agora ele está se afastando para o oceano e, por estar associado à frente fria, vai chegar ao sudeste do país com menor intensidade, ainda assim com ventos que podem chegar a 100 km/h em São Paulo", afirmou a meteorologista.
O ciclone avança agora para a região sudeste, mas está perdendo intensidade. "Em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, os efeitos não vão se comparar aos do sul. Mas a ventania continua intensa, o litoral terá mar agitado e, em São Paulo, vai ter mais chuva e queda de temperatura", garantiu a meteorologista.

É possível prever a formação de um ciclone, por isso cabe aos órgãos responsáveis, como a Defesa Civil, emitir alertas à população sobre a ocorrência de fortes temporais e ventos. O objetivo é prevenir a ocorrência de tragédias, como mortes. Com a continuidade dos ventos, é preciso atenção porque as estruturas já estão danificadas e podem ocorrer novos acidentes com vítimas.
A Marinha também emitiu um alerta de ressaca do mar desde o Rio Grande do Sul até o Rio de Janeiro.

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